quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
ATERRO SANITÁRIO
A legislação de proteção da Mata Atlântica proíbe um empreendimento desse porte naquele local, pois impacta o corredor ecológico dos animais silvestres, os mananciais, além de impor o desmatamento de 9 hectares de mata nativa.
Existe na região uma alternativa locacional ao empreendimento na cidade de Congonhas. Portanto, a autorização para implantação das obras viola integralmente a legislação ambiental que visa proteger o que resta de um dos biomas mais importantes do Planeta Terra.
A Ong Reciclar certamente recorrerá da decisão, pois entre os objetivos previstos no seu estatuto está a proteção ambiental e como ONG Cidadã não podemos compactuar com o gasto de dinheiro público, no Estado Democrático de Direito, seja efetuado em descumprimento integral da lei e da Constituição Brasileira.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
PLENÁRIA SOBRE INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
DIA:29 NOVEMBRO 2011
Câmara Federal
Plenário 15 - Anexo 2 10:00
A Coalizão Nacional contra a Incineração de Lixo propôs ao Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Deputado Giovani Cherini, a
realização de uma Plenária para debater a questão da implantação de incineradores no país como alternativa tecnológica para gestão de resíduos sólidos.
A Lei 12.305/2010 que institui a PNRS, bem como o Plano Nacional (em consulta pública) enfatizam a prioridade em reduzir, recuperar e reciclar resíduos secos e úmidos, bem como a importância de se implementar programas, políticas e ações, em âmbito municipal e regional que tragam soluções consorciadas e que integrem as
associações e cooperativas de catadores. Mas, no sentido contrário a esta diretriz, estão acontecendo manifestações e iniciativas pelas Prefeituras, em distintos estágios, de implantação de incineradores como solução para o tratamento de resíduos, o que
pode representar grandes riscos à saúde humana, pública e ambiental. Além dos altos custos destes equipamentos e da falta de estrutura nos municípios para monitorar as emissões de substâncias tóxicas, os municípios podem ficar comprometidos, ademais, por cerca de 20 anos, com uma única tecnologia. Assim, é urgente debater este tema em âmbito nacional, junto a parlamentares que nos representam e à sociedade civil.
A mesa desta plenária está composta por:
Giovani Cherini:
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados,
coordenador da plenária
Maria Mônica da Silva: representante do MNCR
André Abreu: representante do France Libertés
Virgílio Faria: Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC
Magdalena Donoso: representante da Rede Internacional Alternativas à Incineração
- GAIA
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Beija-flor-de-gravata-verde
Características
Possui gravata verde, faixa peitoral esbranquiçada, barriga cinza azulada.
Alimentação
Alimenta-se de néctar das plantas.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Habita regiões pedregosas e semi-áridas, dos cumes de serras e chapadas. É uma das duas únicas espécies de beija-flor endêmicas do Cerrado Brasileiro que estão restritas aos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço. É classificada como espécie ‘quase ameaçada’ globalmente (BirdLife International 2000), por possuir área de ocorrência limitada que sofre influência do ser humano. O macho possui hábito territorialista, defendendo manchas de recursos florais, e empoleirando-se em arbustos para emitir vocalizações agonísticas contra intrusos.
Distribuição Geográfica
É relativamente comum na Serra do Espinhaço, norte de Minas Gerais, desde Montes Claros, Grão Mogol e Diamantina, até a Serra do Cipó, em Belo Horizonte, Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
PROTEÇAO A MATA ATLANTICA. UM SONHO POSSIVEL!
A sustentabilidade aponta para a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, ou seja, a convergência dos meios de produção com o uso inteligente dos recursos naturais.
A Ong Reciclar evidentemente reconhece a importância da política pública estadual de eliminar os lixões e vazadouros existentes no Estado de Minas Gerais, sendo importante neste contexto, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos que incentiva a formação de cooperativas de catadores de papel, a elaboração do plano municipal de gerenciamento integrado para promover a coleta seletiva das cidades, a criação de centros de triagem do lixo. Entretanto, como ONG cidadã exigimos o cumprimento da Constituição Federal, da legislação de proteção ao bioma Mata Atlântica, reconhecidamente patrimônio nacional pela Lei Maior.
Não podemos compactuar com o desmatamento de cerca de 9, 5 H a de mata nativa e em estágio avançado de regeneração dos 11% do Bioma Mata Atlântica, que restam na região para implantação das obras do Consórcio Ecotres, que violam expressamente a Constituição Federal ( art. 225, §1º IV e §4º ), bem como a Lei n. 11.428/06 , que proíbe a implantação de qualquer empreendimento em Mata Atlântica sem a elaboração do EIA-RIMA, e a discussão em audiência pública das externalidades negativas resultantes das obras e da implantação do aterro sanitário, tais como: impacto na fauna existente, nos recurso hídricos e junto aos moradores da região.
O exercício pleno da cidadania no Estado Democrático de Direito pressupõe a participação do cidadão no processo das decisões políticas ambientais, especialmente nas obras ou empreendimentos capazes de causar impacto ou degradação do meio ambiente. Neste sentido, os estudos ambientais são de ordem de importância não para criar obstáculos ao progresso, mais sim para apontar na hipótese de inviabilidade ambiental do empreendimento as alternativas locacionais ou tecnológicas que devem ser propostas a ele.
Neste caso, existe opção à implantação do aterro sanitário na cidade de Conselheiro Lafaiete, ou seja, na cidade de Congonhas já está licenciado pelo órgão ambiental em fase de pronta operação um aterro sanitário, restando ao Consórcio Público implementar o plano de gerenciamento integrado do lixo da região, exigência legal da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, para a seu pleno funcionamento.
Cuida de função institucional da ONG Reciclar : promover o acesso do cidadão à justiça e a sua participação nas decisões do Poder Público promovendo a consciência ecológica da sociedade lafaietense através da discussão dos impactos ambientais através da audiência pública, da participação nos conselhos ambientais, e em último caso propondo a ação popular e/ou ação civil pública na oportunidade de obras públicas e outras que tenham o risco potencial de causar dano ao meio ambiente.
Neste sentido, viemos ressaltar a importância do Estado, em particular do Egrégio Tribunal de Minas Gerais, como poder constitucional para proteger o meio ambiente, em especial o Bioma Mata Atlântica, impondo ao malfadado aterro sanitário Ecotres a suspensão de suas obras e a realização de pericia ambiental para levantar o montante dos danos ambientais e a responsabilização civil, criminal de seus responsáveis.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Audiência Pública Nacional - Plano Nacional de Resíduos Sólidos
O link direto para a página de inscrição é http://www.cnrh.gov.br/pnrsnac/inscricao.php
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Inventário qualitativo e qualitativo do tipo florestal na área de implantação do Ecotres
. F...oram registrados 141 espécies, pertencentes a 51 famílias botânicas, sendo que foram encontras 3 espécies relevantes na área estudada que constam na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora do Estado de Minas Gerais,
. A floresta Estacional Semidecidual, representa a formação florestal natural de maior expressividade em termos de estrutura e composição florística dentro da área a ser afetada,
. Dentre as espécies e, ou grupos detentores de maiores valores de IVI (índice de valor de importância) mesclam-se espécies que são reconhecidamente pioneira (Lorenzi 1992): Lithraea molleoides e Platypodium elegans,
. A espécie individualmente detentora de maior IVI obtida para Floresta Estacional Semidecidual da área em estudo é a Lithranea molleoides, a referida espécie teve relação com o alto valor de dominância relativa (DR) apresentado,
. O segundo maior valor individual de IVI apresentado por Platypodium elegans, destacado também por alta dominância relativa, em função da ocorrência de grande número de indivíduos,
. As espécies Cupania vernalis, Amaioua guianensis, Myrcia fallax e Tapirira guianensis destacam-se nas posições seguintes de IVI, apresentando valores equilibrados de densidade dominância e Freqüência relativas, demonstrando que este ambiente encontra-se em regeneração.
. as quatro espécies concentradoras de um maior número de indivíduos, respectivamente foram Lithraea molleoides (aroeirinha) 10%, Platypodium elegans (canzileiro) 9%, Cupania vernalis (camboatá) 7%, Amaiona guianensis (marmelada) 3%, compreenderam mais de 30% da totalidade de indivíduos amostrados.
Neste sentido, a intervenção do aterro sanitário em parcela da floresta Estacional Semidecidual modifica de forma significativa a formação florestal natural em estágio avançado de regeneração em termos de sua estrutura e de sua composição florística, deve ser considerada como impacto de alta magnitude, uma vez que o grau de extensão dos impactos decorrentes do empreendimento alteram as propriedades físicas, químicas e biológicas do bioma Mata Atlântica afetam de forma direta a biota; as condições de regeneração deste ecossistema e a qualidade dos seus recursos ambientais.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
MASSACRE DA MATA ATLÂNTICA
Nosso pedido de liminar solicitando a suspensão do massacre foi negada, entendem que os benefícios de "enterrar o lixo" são maiores que os danos à mata e nascentes, o nome do local é Córrego Souza, sugestivo não?
Não questionamos o aterro, não queremos é que continue o massacre naquele local - a propósito, por outros interesses que não ambientais, já alteraram o projeto do aterro de local por três vezes.
Alguém que defende de FATO a mata atlântica e sabe que as leis de proteção a ela são aplicáveis, pode nos ajudar?
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Sustentabilidade Ambiental: Como ajudar o planeta?
Você pode ajudar de diversas formas. Vou listar abaixo algumas pequenas atividades que podem proporcionar melhorias para o planeta, lembrando que se cada um fizer um pouquinho que seja a coisa já vai começar a andar. Vamos a algumas dicas:
1. Evite o desperdício de água: embora pareça aquele conselho de nossas mães / avós, é vital para a continuidade da vida que evitemos o desperdício de água. Para isso, basta mudarmos pequenas atitudes do dia a dia, como:
1.1 Fechar a água enquanto está escovando os dentes;
1.2 Manter a água fechada enquanto ensaboa a louça;
1.3 Deixar fechada a água enquanto faz a barba;
1.4 Conserte vazamentos e mantenha as torneiras bem fechadas;
2. Evite o desperdício de energia elétrica: é bastante comum que usinas produtoras de energia elétrica utilizem recursos minerais como parte de sua empreitada e como resultado aumentem as emissões de CO2. Se pudermos consumir menos energia elétrica, estaremos ajudando um pouquinho já;
3. Informe-se sobre pequenas alternativas ambientalmente corretas para sua casa. Seja na construção ou na reforma, existem maneiras menos agressivas de lidar com a questão;
4. Ensine as crianças a serem positivas em relação ao planeta. Assim que elas aprenderem algumas coisas e demonstrarem o amor que têm pelo planeta, o ciclo da destruição será extinto;
5 INFORME-SE: Para cada região, existem algumas medidas que podem ser tomadas. Informe-se na sua para saber exatamente a forma mais efetiva de ajudar.
O planeta precisa de nós, já o agredimos por muito tempo. Agora é hora de ajudarmos ele para que o futuro das nossas crianças esteja garantido. Eu já comecei, fazendo a minha parte. E você?
Fonte:http://oblogo.org/perguntas/sustentabilidade-ambiental-como-ajudar-o-planeta/
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O BARBEIRO E O POLÍTICO
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo.
Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O deputado ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
LUTO PELO DESMATE DA MATA ATLÂNTICA EM CONSELHEIRO LAFAIETE
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
REUNIÃO ONG RECICLAR
DATA: 30.09.2011
LOCAL: PRAÇA BARÃO DE QUELUZ,136 APTO 01
HORÁRIO: 16h
PAUTA: DESMATE MATA ATLÂNTICA EM CONSELHEIRO LAFAIETE - PROVIDÊNCIAS
ETE - BARREIRA - PROVIDÊNCIAS
ADESÃO DE NOVOS MEMBROS
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Lya LuftOs filhos do lixo"Gravei a tristeza, a resignação, a imagem das crianças minúsculas |
Ilustração Atômica Studio |
O relato dessa quase adolescente e o de outras eram parecidos: todas com filhos pequenos, duas novamente grávidas e, como diziam, vivendo a sua sina – como sua mãe, e sua avó, antes delas. Uma chorou, dizendo que tinha estudado até a 8ª série, mas então precisou ajudar em casa e foi catar lixo, como outras mulheres da família. "Minha sina", repetiu, e olhou a filha que amamentava. "E essa aí?", perguntou a jornalista. "Essa aí, bom, depende, tomara que não, mas Deus é quem sabe. Se Ele quiser..."
Deus não quer assim. Os deuses não inventaram a indiferença, a crueldade, o mal causado pelo homem. Nem mandaram desviar o olhar para não ver o menino metendo avidamente na boca restos de um bolo mofado, talvez sua única refeição do dia. E, naquele instante, a câmera captou sua irmãzinha num grande sorriso inocente atrás de um par de óculos cor-de-rosa que acabara de encontrar: e assim se iluminou por um breve instante aquela imensa, trágica realidade. |
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Uma estória ATERRO rizante
terça-feira, 23 de agosto de 2011
REUNIÃO ONG RECICLAR
25.08.2011 Quinta-feira
19:00h
Sede: Praça Barão de Queluz,136 apto 01
Pauta: Audiência Pública na Câmara Municipal no dia 31.08.2011 às 14h
para debater com a sociedade a implantação do aterro sanitário no
município de Cons Lafaiete pelo Ecotres.
Adesão de novos membros.
Cordialmente,
ONG Reciclar
3 721 5860
sexta-feira, 17 de junho de 2011
CHACINA ECOLÓGICA EM CONSELHEIRO LAFAIETE
terça-feira, 14 de junho de 2011
O plástico faz parte de nossa vida – dos óculos à sola de sapato, do móvel de cozinha o painel do automóvel tudo pode ser feito de matéria plástica.
Desde 1862, quando o inglês Alexandre Parker produziu o primeiro plástico, a fabricação de produtos com a utilização dessa matéria-prima nunca mais parou. É prático, maleável e barato.
No entanto, o uso em escala global acabou gerando um problema – o tempo que o plástico demora para se decompor na natureza: mais de 100 anos, o mesmo que pneus e embalagens longa vida, enquanto o papel, por exemplo, se decompõe em 3 meses. Já um prosaico chiclete cuspido no chão levará 5 anos para desaparecer, muito menos que as latas de alumínio que levam mais de 1000. O que fazer então?
A solução passa por uma palavrinha mágica, presente na boca de todos os políticos, escrita em todos os programas partidários, falada em todos os palanques e, praticamente, esquecida depois das eleições: Educação. Um povo educado sabe que lixo não é somente uma coisa inútil. Sabe mais; sabe que comunidade limpa não é a que mais se varre, mas a que menos se suja. E aí entra em cena outra palavrinha mágica relacionada ao lixo: RECICLAR, pois grande parte dos materiais que vão para o lixo pode (e deveria) ser reciclada. Mas é preciso começar reciclando os nossos conceitos.
Existem cinco princípios para pessoas com compromisso ambiental. São 5 erres: Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Devemos repensar nossas necessidades básicas e escolher produtos de menor impacto ambiental; nos recusar a consumir um produto que provoque alto impacto ambiental; reduzir o consumo cotidiano de recursos naturais como energia elétrica e água e de produtos nocivos ao meio ambiente; reutilizar materiais e, finalmente reciclar produtos que se tornariam lixo, para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Daí a importância da coleta seletiva do lixo.
Para se colocar em prática esses cinco princípios, uma cidade precisa ter política ambiental séria e uma população que se eduque, se conscientize e se reocupe com o desenvolvimento sustentável – em outras palavras, uma população que seja capaz de alcançar um progresso que não comprometa o futuro.
E no quesito educação ambiental, que nota você daria à nossa cidade? E ao povo? Infelizmente, no Brasil prevalece o senso comum. A medida mais eficaz pode não ser a escolhida se não der, ao político, visibilidade imediata. Por isso, passou da hora de se investir em educação, única força capaz de, efetivamente, transformar a realidade. Mas o que vemos é a rede de ensino público em greve por melhores salários e condições de trabalho. Sem aulas, sem respeito aos professores e às famílias, garantimos o zero na formação da consciência cidadã.
E a coleta seletiva do lixo? Belo Horizonte ainda está longe do ideal: Atualmente, o serviço atinge somente 9% dos bairros de Belo Horizonte ou 30 os 324 bairros com recolhimento de lixo.
Diante dessa inércia, o vereador Arnaldo Godoy, do PT, tomou a dianteira como autor da à Lei Municipal 9.529 de 2008, que proíbe o uso de sacolas lásticas feitas de derivados do petróleo, para qualquer tipo de estabelecimento no comércio, seja supermercados, lojas ou drogarias, que devem oferecer sacolas fabricadas com materiais compostáveis.
Belo Horizonte virou manchete nacional graças a essa idéia. O Brasil produz, anualmente, 210 mil toneladas de sacolas plásticas, que representam 9,7% da média do lixo no país. Jogadas nos bueiros, as sacolas entopem as redes de esgoto, causam enchentes e dificultam a decomposição do material orgânico.
Mesmo ignorando o princípio básico de que tudo começa com a educação, a idéia parecia até perfeita já que parte do comércio já usava a sacola oxibiodegradável, que se desintegra e vira um pó que pode ser consumido por bactérias em apenas 18 meses.
Mas o tiro saiu pela culatra. É que, percebendo as brechas da lei – de novo as brechas da lei, o comércio viu aí a possibilidade de se livrar de um custo e repassa-lo ao pacato e incauto cidadão. O deus lucro falou mais alto e, depois da lei, supermercados que já forneciam as sacolas ecológicas deixaram de fazê-lo e pior, passaram a cobrar 19 centavos por elas.
Mesmo com a lei não proibindo o estabelecimento de pensar em formas alternativas para acondicionamento das mercadorias, o comércio não se viu no dever sequer, de embrulhar os produtos vendidos. Pior para nosso ouvinte Manoel Carvalho que comprou um pacote de papel higiênico e foi obrigado a percorrer todo o bairro, com o produto debaixo do braço…
E as agruras do consumidor não páram por aí: Desde 18 de abril, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens de Plástico,
Que o meio ambiente deva ganhar sempre, ninguém duvida. O que não dá para engolir é que o consumidor perca sempre e os empresários lucrem cada vez mais. Acaso, consciência ecológica só vale para os mortais comuns? Se é pra ajudar o meio ambiente, o empresário não só sai de campo como ainda lucra em cima?
Enquanto mexem em nossos bolsos , algumas perguntas continuam sem respostas. A lei fala em sacolinhas compostáveis, que leva amido de milho na composição e deve se biodegradar em 180 dias. Esse processo, gera gases que aumentam o efeito estufa. Então, essa sacolinha pode não trazer todos os benefícios prometidos, caso não tenha a destinação adequada. A sacola compostável somente seria adequada se existisse coleta seletiva e usina de compostagem. Sem isso, o que estamos fazendo é jogar comida no lixo. Ou seja, faltou informação, faltou educação. Para Eduardo Van Roost que estuda plásticos há 12 anos, o mais adequado às condições brasileiras é o plástico oxibiodegradável que, ao contrário da sacolinha compostável, pode ser reciclado. Além disso, cada sacola oxibiodegradável custa cerca de R$ 0,03, enquanto a compostável sai a R$ 0,19, seis vezes mais cara. Bingo! De novo o dinheiro aparece em cena e parece movimentar interesses escusos e não declarados.
É…! A gente pode até ter entrado de gaiato no navio, mas permanecer nele, deve ser uma opção.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
O ECOTRES consórcio dos municípios de Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco contrariando seu fim legal, impossibilitou a implantação de uma biousina da empresa REGAFE, com investimento da economia privada e capacitada para beneficiar 100 toneladas de lixo por dia,que corresponde ao lixo dos três municípios envolvidos, gerando 114 empregos diretos, e somente receberia o lixo do município depois de testada e liberada pelos órgãos competentes, com prazo máximo para implantação de 12 meses.
Portanto, sem qualquer risco para o município e para o meio ambiente (nascentes e mananciais) contrário ao que acontecerá caso o aterro sanitário seja instalado no alto da Varginha,conforme representação feita ao MP em Conselheiro Lafaiete por sitiantes ( matéria veiculada no Jornal Folha Livre edição de 04.06.2011).
Não devemos aterrar o lixo, devemos sim enterrar de vez a desinformação, a falta de vontade e a ineficiência!
terça-feira, 7 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
O LIXO NÃO EXISTE
A frase acima pode soar absurda. Mas é isso mesmo que pensa o economista Sabetai Calderoni, da Universidade de São Paulo, maior especialista brasileiro em lixo e conselheiro da ONU no assunto. Segundo ele, o conceito que a sociedade tem do lixo “é produto de uma visão equivocada dos materiais”. Sabetai, autor do livro Os Bilhões Perdidos no Lixo, afirma que, embora nem tudo o que se joga fora possa ser aproveitado como comida, todo o lixo pode ser aproveitado de alguma forma. Tudo se transforma Todo o lixo produzido pode virar alguma coisa útil. Sem exceção geralmente vem de restos de alimentos. Esse lixo poderia se transformar em algo útil se passasse por um processo chamado compostagem. Nele, o lixo é submetido à ação de bactérias em alta temperatura e se transforma em dois subprodutos. Um é um adubo natural, o outro é o gás metano, que é usado na geração de energia termoelétrica. A quantidade de gás metano produzido pela compostagem de todo o lixo orgânico brasileiro que não pode ser recuperado como comida seria suficiente para alimentar uma usina de 2 000 megawatts (a usina nuclear de Angra I tem capacidade de 657 megawatts). Uma usina termoelétrica como essa produziria, em um ano, 3,6 bilhões de reais em energia. E jogamos quase todo esse dinheiro no lixo. Só 0,9% do lixo brasileiro é destinado a usinas de compostagem. E estamos falando apenas do lixo orgânico. O inorgânico também poderia gerar lucros. A reciclagem de vidro, plásticos e metais é perfeitamente viável em termos econômicos – e já é praticada, em quantidades cada vez maiores. O país lucraria também ao poupar o dinheiro que é gasto para dar fim ao lixo. “Lixo é o único produto da economia com preço negativo”, diz Sabetai. Em outras palavras, o processamento de lixo é o único negócio no qual a aquisição da matéria-prima é remunerada – paga-se para livrar-se dela. E paga-se muito. As prefeituras brasileiras costumam gastar entre 5% e 12% de seus orçamentos com lixo. Sem falar que o melhor aproveitamento do lixo valorizaria dois bens que não têm preço: a saúde da população e a natureza. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 76% do lixo brasileiro acaba em lixões a céu aberto. Esses lixões são uma ameaça à saúde pública porque permitem a proliferação de vetores de doenças. Além disso, a decomposição do lixo nesses locais não só gera o metano que polui o ar como também o chorume, um líquido preto e fedido que envenena as águas superficiais e subterrâneas. O outro motivo para incentivar essa indústria são os empregos que ela poderia gerar. O Brasil produz 280 000 toneladas de lixo por dia (veja gráfico ao lado). Descontando as 39 000 toneladas de alimento viável que poderiam ser facilmente extraídas desse lixo e disponibilizadas às populações carentes, ainda seria possível gerar 120 000 empregos só no processamento do resto, nos cálculos de Sabetai. Pois é. Lixo não existe. O que existe é ignorância, falta de vontade e ineficiência. créditos:http://sites.google.com/site/sexogranaecomida/comida/comida-e-o-que-nao-falta/comida-e-o-que-nao-falta-continuacao/lixo-nao-existe